São Paulo

CIEN – SÃO PAULO

1.NOME DO LABORATÓRIO
O saber da criança.

2.LOCAL DE TRABALHO DO LABORATÓRIO
Campinas – São Paulo. Rua Santos Dumont, 291 – Cambuí

3. CAMPO DE INVESTIGAÇÃO
Os saberes sobre a criança e saberes da criança: o que é próprio das disciplinas e o que pode surgir como invenção? A questão se coloca, pois, em torno das disciplinas que se organizam em torno da criança: quando elas fazem com que a própria criança desapareça em seu saber singular, em seu lugar de sujeito? E quando isso se transforma em impasse?

4. Responsável pelo laboratório:
Cláudia Regina Santa Silva

5. Participantes:
Camila Morelli (Psicóloga)
Daniel Barbosa (psicólogo);
Eleida Campos de Faria (Psicóloga);
Emelice Prado Bagnola (enfermeira-psicanalista)
Ana Paula Nishino (Terapeuta Ocupacional);
Lilian Sayuri (Enfermeira)
Priscila Reis de Souza (Psicologa)
Sibele Campos Martins ( psicóloga)
Marilia Cavani ( psicóloga)


1. Nome do Laboratório:
a-Finarte

2. Local de trabalho do laboratório
DBL, escola de música em Ribeirão Preto.

3. Campo de investigação
A criança e o saber, as práticas com crianças e adolescentes

4. Percurso:
o aFinarte, se encontra mensalmente desde 2013, quando acolheu demandas de profissionais que trabalhavam em instituições de Ribeirão Preto e da região, a princípio endereçadas ao saber do psicanalista, em relação ao saber fazer com Crianças e Adolescentes. Demanda que foi re-endereçada ao laboratório, onde a Orientação das Conversações ao acolher os impasses em suas práticas que incluem as questões institucionais e do social, permite abrir o discurso corrente, cedendo espaço para a surpresa que o vazio permite, quando não é preenchido. Esse desejo de saber fazer é o que alimenta as Conversas, que são movidas pela inquietação desses profissionais diante dos impasses. A diversidade é uma marca deste laboratório, já que é composto por profissionais que atendem Crianças e Adolescentes em situações distintas: usuários de drogas, com autismo, com dificuldades escolares, familiares, impasses com a lei, gravidez, violência, desproteção. Ao longo destes quatro anos e meio, alguns profissionais saíram, outros entraram, e o que esse escrito permite constatar é que o aFinarte mantém uma particularidade que é funcionar num movimento, não só no ir e vir dos profissionais, mas no agendamento dos encontros, na escolha da situação, no tema em torno do qual se fomenta a conversação. Pudemos escutar alguns efeitos de elaboração deste fazer, por parte de alguns profissionais, como por exemplo, uma que se deu conta que reduzir suas expectativas lhe permitiu poder escutar os adolescentes, com suas demandas e não o inverso.

5. Resultados, impasses, perspectivas: avisados de que nossa época recebe a marca de uma política de homogeneização que sufoca os sujeitos, principalmente crianças e adolescentes e, vendo a ascensão de dispositivos de suplência para modelá-los, o laboratório tem desenvolvido um trabalho no sentido de resgatar o saber que se extrai da própria experiência, uma vez que no discurso analítico cada criança e adolescente é um sujeito de pleno direito e seu saber, contrário ao mestre contemporâneo. Assim, não localizamos um impasse no funcionamento do aFinarte, mas um modo de funcionamento, que acolhe o movimento e a variação. O que ficamos atentas e se mantém como uma questão presente e aberta, diz respeito à condução que consideramos um ponto nevrálgico de um laboratório do Cien e se articula à própria formação do analista. Estamos com projeto de realizar um Cine Cien com o tema da Adolescência, visando ampliar essa Conversação para a cidade, o que aconteceria no segundo semestre.  6. Responsáveis: Sílvia Sato, membro da EBP/AMP e associada ao Clin-a, silviasatorp@gmail.com, (16) 981565607 e Cláudia Reis, associada ao Clin-a, claudia.r.reis@terra.com.br, (16) 991815875.

7. Participantes: Denise Gasparoti - professora de música, Ana Celeste Pitiá - enfermeira numa associação de atendimento a autistas e acompanhante terapêutica, Dayana Coelho- psicóloga no Caps I, Sabrina Marioto - psicóloga num centro de atendimento a adolescente da prefeitura, Raquel Astralgalli – professora na educação infantil da prefeitura e professora de canto,  Silmara Bastos – psicóloga e acompanhante terapêutica,  Jacqueline Lobato – psicóloga numa instituição de atendimento a autista.

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